quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Equilíbrio distante

Eu vejo a Felicidade como um prêmio. Um prêmio para aqueles que conseguem achar a saída do labirinto que é a vida e suas dificuldades... Onde se tem que vencer cada obstáculo de queixo erguido, mantendo o sorriso grudado no rosto ao final, mesmo que este tenha marcas das surras ganhas, marcas da dor. Cada obstáculo é uma fase diferente, experiências diferentes. E mesmo que pelo caminho tenha ouvido palavras dolorosas, ao chegar ao fim do labirinto a alegria inundará o seu coração, pois você venceu. “A sombra só existe quando brilha alguma luz.” Ninguém chega ao outro lado intacto, as marcas estão em cada um... Alguns demoram muitos anos, outros, poucos dias. O que precisamos saber, é que está guardada dentro de nós, toda a Felicidade que podemos sentir. Talvez sensibilidade demais prejudique nessa travessia... A sensibilidade faz você voltar atrás, te torna triste, e muito vulnerável ao outro. É preciso haver um equilíbrio, como se existisse uma Balança dos Sentimentos, onde um lado não pode pesar mais do que o outro. Ao mesmo tempo em que se tem bondade, tem malícia, que se tem coragem, covardia... Que é sensível, rude... Eu continuo achando que de toda experiência se pode retirar algum aprendizado. Equilíbrio é a palavra chave para qualquer situação, que seja bem vindo!

p.s. Não sei se é impressão minha, mas toda vez que eu acordo inspirada/feliz/saltitante, acontece alguma coisa que me deixa triste/decepcionada/aborrecida. Então quando eu tô muito feliz, fico até com medo.

2 comentários:

  1. Como você, acredito que dependemos desse equilibrio para moldarmos nossos trilhos do jeito que desejamos - do jeito que nos faça feliz. Portanto, não há como ser e estar bem apenas com metade .. precisamos do Todo e ser parte desse Todo para estarmos completos.

    ResponderExcluir